E pronto, lá aconteceu. Ontem à noite, enquanto aquecia o público para o concerto do Lello Minsk na festa de apoio ao Sá Fernandes, fui apanhado na mega-inspecção que a ASAE levou a cabo. Pelo Maxime irromperam agentes de vários organismos, e claro, a mim calharam-me os mercenários da IGAC, a soldo do Sr. David Ferreira e de outros que juraram não dar tréguas ao inimigo público nº1: o cd gravado.
O processo foi simples. O agente aproximou-se de mim e verificou a minha pasta, apreendendo todos os cd's não originais. De pouco valeram as minhas reclamações de, entre eles, estarem várias colectâneas de originais que possuo, downloads efectuados com permissão, e vários vinis em formato digital fora do circuito comercial há décadas. Mas isso pouco importava. O que conta são mesmo as notícias que saem nos jornais, de apreensão de "390 CD e DVD", entre os quais alguns meus. Não me entendam mal, sou um utilizador assíduo da internet para pesquisa musical, mas isso nunca me impediu de comprar um cd que fosse.
Agora espero. Cabe ao ministério público decidir formalizar a queixa, da qual devo ser notificado no prazo de algumas semanas. No entretanto, pouco há a fazer. Incorro numa pena que vai até três anos de prisão, por um crime que, mais cedo ou mais tarde, vai desaparecer. E por isto, não consigo afastar esta sensação de estar no meio de uma guerra que não é minha, que literalmente não comprei...
domingo, junho 10, 2007
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