terça-feira, maio 04, 2010

Reflexões estúpidas mas necessárias para forçar o fim de um paper para um dinamarquês nazi

Apesar de ter saudades dos amigos, dos meus cães, da suave preguiça de estar em casa, o que mais falta me faz são mesmo os meus hobbies. É que para além dos jogos de futebol (que não considero um hobbie mas uma obsessão) pouco mais me resta aqui senão beber por desporto em discotecas que passam a horrenda música espanhola e ler o "El País" ao Domingo. Muitas vezes dou por mim a ouvir o meu Ipod (no metro geralmente) e, uma vez que tem praticamente as mesmas músicas que lá meti quando o comprei em 2005, dou comigo a pensar nas mil e uma festas em que pus esta música ou aquela. Foram muitos os anos em que as minhas noites foram preenchidas por salas cheias de gente (excepto quando era o meu amigo Pedro a organizar a coisa) que tinha de ouvir a música que eu escolhia. E a verdade é que só agora me apercebo como tudo aquilo se tornou em vício que me custa ignorar. Sei lá, é um exercício tão narcisista que eu próprio me ponho em causa por sentir a falta de aturar bêbados, o Délio, e o tipo que diz que vai ali ao carro buscar um cd porque quer ouvir uma música (geralmente martelada, daquela da boa mesmo mesmo boa). Quando aqui cheguei propus a mim próprio comprar um gira-discos para pelo menos ter a ilusão que punha música para a minha sala. Mas entretanto meteram-se tantos projectos e tanto trabalho que fui lentamente esquecendo como é bom passar horas numa loja de discos e vir a correr para casa para passar o vinilo na agulha ou fazer piadas com o pitch.



 

2 comentários:

mr_mute disse...

sim

Pedro Serpa disse...

bom
enfim
olha, vem mas é daí que vais pôr música na Caxuxa no dia 20, ok?
... festas do Pedro ... 'tou fodido contigo...