Pois é, para aqueles que, como eu, tinham mães extremamente atenciosas no vestir da descendência (inclusive a moda very 80's das camisas de lã self made mas essa é uma história que fica para mais tarde) já sabem do que estou a falar. O fato-de-treino tactel. Aquele ser ou não ser tão bem traduzido pelas palavras: "Hoje tens ginásticas levas o fato-de-treino!".
OH! Não! Todo o esforço aplicado na construção de uma vida social normal acabou de se esvair por entre as costuras do verde florescente e do amarelo canário. Nem mesmo a defesa das propriedades tecnológicas dessa inovação no domínio dos tecidos (o tactel) podia valer. Mas tudo podia ainda ficar pior. Nos dias de chuva, a toilette fato-de-treino e bota da chuva era simplesmente assustadora, revoltante, angustiante...
Não sei quantos de vocês passaram por esta experiência, mas quem lá esteve não esquece. O tactel passou a ser palavra proibida e capaz de trazer lágrimas aos olhos.
2 comentários:
nunca usei desses fatos-de-treino, mas lembro-me dessa época. Até meados dos anos 90, uma pessoa ofuscava-se com tanto brilho só de ir a um centro comercial ao fim-de-semana...
muita sorte tiveste tu se não desfilaste o belo calção de lycra, qual ciclista do bombarralense.
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